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Mulher morta na porta de casa em Belford Roxo era cuidadora: 'Dava ânimo pra minha mãe viver', diz patrão

Uma câmera de segurança registrou o homem que fez os disparos que atingiram a idosa de 69 anos. Ela chegava em casa depois de um dia de trabalho e foi baleada...

Mulher morta na porta de casa em Belford Roxo era cuidadora: 'Dava ânimo pra minha mãe viver', diz patrão
Mulher morta na porta de casa em Belford Roxo era cuidadora: 'Dava ânimo pra minha mãe viver', diz patrão (Foto: Reprodução)

Uma câmera de segurança registrou o homem que fez os disparos que atingiram a idosa de 69 anos. Ela chegava em casa depois de um dia de trabalho e foi baleada em 3 lugares do corpo. Mulher morta na porta de casa em Belford Roxo era cuidadora A idosa que morreu depois de ser baleada na porta de casa em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, era cuidadora de uma mulher de 95 anos. O corpo de Judith Maria da Silva foi sepultado no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu nesta sexta-feira (25), e amigos e parentes pediram por justiça. Uma câmera de segurança registrou o homem que fez os disparos que atingiram a idosa, que tinha 69 anos. Ela chegava em casa depois de um dia de trabalho e foi baleada em 3 lugares do corpo. Chegou a ser socorrida, mas não resistiu. "Trabalhava, chegava em casa, fazia comida, descansava um pouco, e voltava a trabalhar. A gente amava ela. Todo mundo amava ela. Todo mundo. Só queremos justiça, só isso. O que eu posso falar: só queremos justiça", clama o filho Anderson Luiz de Castro. Judith trabalhava de segunda a sexta e só voltava para casa nos fins de semana. Na quarta, ela voltou pra casa porque tinha uma consulta médica na quinta pela manhã. Para a família da idosa que ela cuidava, a mulher era como parente. "Nós somos a família dela. Fica 24 horas por dia na nossa casa. Uma pessoa totalmente da família, uma pessoa extremamente dócil, carinhosa, muito educada. Uma pessoa que faz com que minha mãe renove a vontade de viver. É muito pesar, muito sentimento, né?", lamenta o engenheiro Manoel Franklin. Judith deixou três filhos, netos e bisnetos. Atirador queria atingir grupo de adolescentes Uma testemunha da morte dela disse que o atirador estava em bar próximo dali. De acordo com o relato, a testemunha ouviu o homem dizer que garotos tinham furtado a chave da sua moto e avisou: "melhor você sair daqui que o negócio vai ficar feio". A testemunha conta que, em seguida, ele foi até a direção dos garotos e fez os disparos. Câmeras de segurança mostram que ele passou cerca de um minuto parado olhando os meninos, que estavam perto de uma esquina. Depois que ele faz o primeiro disparo, os garotos correm e ele continua atirando. Mulher é morta a tiros na porta de casa, em Belford Roxo Judith, que estava a 30m e chegava do trabalho, foi atingida no peito, costas e barriga. "Nós seguimos investigando e atuando com as diligências para identificar o suspeito, apreender a moto e obter o depoimento de outras testemunhas", afirma Marcelo Machado, delegado titular da DHBF. O motoqueiro fugiu do local. Entretanto, segundo as investigações, ele caiu na Rua Mauá, a cerca de 2km do local do crime, e deixou cair 26 munições, que foram recolhidas por pessoas que passavam no local e entregues à Polícia Civil. Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense Reprodução/TV Globo